Quando se ouve alguém mais experiente ouve-se sempre: antigamente as chuvas iam de Abril a Novembro. Acho que as chuvas continuam a acabar no Dia dos Finados para (estranha e parece que propositadamente) lavar as campas. Mas nunca mais as chuvas começaram no mês das águas mil. No ano passado, a primeira grande chuva foi cerca de 19 de Julho, já depois desta ave ter migrado para o verão algarvio.
Este ano, diferente dos últimos quatro meses de Maio que já aqui passei, já choveu. Uns só chuviscos no dia 15, a primeira grande chuva na semana passada, dia 22, e agora, espera-se que chova amanhã. 5ª, 5ª e 5ª. É assim a chuva na Guiné, quase certa. Como começou a chover cedo, chove de semana a semana, depois passará a chover mais, e chegaremos à fase em que choverá todos os dias. Mesmo aí a chuva traz algumas certezas, sucede frequentemente que durante vários dias chove só de manhã, quase sempre à mesma hora, um dia muda e durante uns dias passa a chover à tarde ou à noite.
Deve haver uma explicação meteorológica para isto, mas da qual não faço ideia, e por isso me surpreende tanto, mas de uma forma tão mágica que me quer fazer ficar nessa ignorância sobre o tempo.
Com o aproximar do tempo das chuvas, chegam também as trovoadas. Primeiro as trovoadas secas, que este ano quase não tiveram lugar, mas que não seriam as mesmas, agora que se foi embora quem comigo partilhava um assento no passeio a olhar para o céu, a ver os relâmpagos, longe, sem mais nada, sem outra luz, sem som, ainda sem chuva.
A última trovoada foi na 5ª feira passada, e trouxe chuva, bastante. Na falta de imagens em condições da chuva que foi ao início da noite, mas já muito escuro, deixo-vos a imagem tirada na estrada que vai dar ao centro; eram cerca das 21 horas, não havia luz na rua, a não serem uns reflexos que se vêm ao longe e que pertencem à Embaixada de Angola, que fica nessa estrada, mas parece dia, toda essa luz é de um dos ditos relâmpagos.
Nenhuma foto consegue transmitir uma destas trovoadas. Mas são impressionantes.
Este ano, diferente dos últimos quatro meses de Maio que já aqui passei, já choveu. Uns só chuviscos no dia 15, a primeira grande chuva na semana passada, dia 22, e agora, espera-se que chova amanhã. 5ª, 5ª e 5ª. É assim a chuva na Guiné, quase certa. Como começou a chover cedo, chove de semana a semana, depois passará a chover mais, e chegaremos à fase em que choverá todos os dias. Mesmo aí a chuva traz algumas certezas, sucede frequentemente que durante vários dias chove só de manhã, quase sempre à mesma hora, um dia muda e durante uns dias passa a chover à tarde ou à noite.
Deve haver uma explicação meteorológica para isto, mas da qual não faço ideia, e por isso me surpreende tanto, mas de uma forma tão mágica que me quer fazer ficar nessa ignorância sobre o tempo.
Com o aproximar do tempo das chuvas, chegam também as trovoadas. Primeiro as trovoadas secas, que este ano quase não tiveram lugar, mas que não seriam as mesmas, agora que se foi embora quem comigo partilhava um assento no passeio a olhar para o céu, a ver os relâmpagos, longe, sem mais nada, sem outra luz, sem som, ainda sem chuva.
A última trovoada foi na 5ª feira passada, e trouxe chuva, bastante. Na falta de imagens em condições da chuva que foi ao início da noite, mas já muito escuro, deixo-vos a imagem tirada na estrada que vai dar ao centro; eram cerca das 21 horas, não havia luz na rua, a não serem uns reflexos que se vêm ao longe e que pertencem à Embaixada de Angola, que fica nessa estrada, mas parece dia, toda essa luz é de um dos ditos relâmpagos.
Nenhuma foto consegue transmitir uma destas trovoadas. Mas são impressionantes.
Esta foto foi tirada quase imediatamente a seguir à anterior, apenas uns metros mais à frente. Sei que não se percebe quase nada, mas são as luzes do carro que vinha em sentido contrário, e de resto só muita chuva e muita escuridão. A luz normal das noites de Bissau.
1 comentário:
São, sem dúvida, impressionantes e assustadoras estas trovoadas...
E convém não esquecer o vento que as antecede, e tudo varre à sua frente...
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