À noite, aqui no escritório, oiço-os de duas formas: parece uma sinfonia ao longe, mais z-z-z-z do que gri-gri-gri, e ao perto batem, batem, não tão levemente assim, no vidro da janela ao tentarem chegar à luz.
Cá dentro, de vez em quando, um ou outro intruso. É certa uma batalha com o chinelo.
É assim durante umas semanas todos os meses de Novembro na Guiné-Bissau. Não sei porque aparecem nem como desaparecem. Mas é uma imensidão de grilos. Estão por todo o lado, como uma praga. Há-os nos restaurantes, em espaços ao ar livre são incontáveis, por todo o lado.
De dia mal se vêem mas à noite é impossível não nos cruzarmos com dezenas ou centenas na rua, e às vezes alguns em casa. Saltam muito, voam limitadamente e não têm pudor em agarrarem-se às nossas roupas ou cabelos. Não é assim tão raro termos que sacudir um de vez em quando.
De manhã a varanda e a escada parecem campos de batalha do dia seguinte, grilos mortos, pernas de grilos, e formigas, que nem abutres, de volta dos despojos da noite.
Felizmente o mês está a acabar e com ele os grilos. Ao longo dos últimos dias ouvem-se e vêm-se cada vez menos, assim como de ano para ano. Com esta foto apetece dizer, como Boris Vian, Morte aos Feios.
Cá dentro, de vez em quando, um ou outro intruso. É certa uma batalha com o chinelo.
É assim durante umas semanas todos os meses de Novembro na Guiné-Bissau. Não sei porque aparecem nem como desaparecem. Mas é uma imensidão de grilos. Estão por todo o lado, como uma praga. Há-os nos restaurantes, em espaços ao ar livre são incontáveis, por todo o lado.
De dia mal se vêem mas à noite é impossível não nos cruzarmos com dezenas ou centenas na rua, e às vezes alguns em casa. Saltam muito, voam limitadamente e não têm pudor em agarrarem-se às nossas roupas ou cabelos. Não é assim tão raro termos que sacudir um de vez em quando.
De manhã a varanda e a escada parecem campos de batalha do dia seguinte, grilos mortos, pernas de grilos, e formigas, que nem abutres, de volta dos despojos da noite.
Felizmente o mês está a acabar e com ele os grilos. Ao longo dos últimos dias ouvem-se e vêm-se cada vez menos, assim como de ano para ano. Com esta foto apetece dizer, como Boris Vian, Morte aos Feios.
5 comentários:
Ana,
Que bom poder ler um novo post desse lugar incrível chamado Guiné-Bissau!
Como estão as coisas por aí?
Dê notícias e um abraço para o consorte!
Whencka, são mesmo feios!
Eles andarem no chão e aos saltos ainda que vá... mas agarrados aos cabelos! Morte, morte :)
Beijo enorme
Lena
Ah, assim não tem piada!
Por cá até é fácil ouvi-los no Verão, mas complicado apanhá-los. Eu divertia-me imenso quando o meu avô trazia grilos para mim, numas gaiolinhas pequenas. E eu ficava lá de volta, com as folhinhas de alface, mas eles acabavam por morrer.
Beijinho
Isto com certeza deve estar relacionado a algum desequilibrio ambiental, falta de predadores, etc...mas sem dúvida parece ser um tormento...
Conheci o seu blog através do Mini-saia, sou brasileira e gostei muito do que vi aqui, por isso acabou de conquistar mais uma seguidora.
Grande abraço.
Desta parte dos bichos, não me ficaram grandes saudades, confesso...;-)))
Beijinhos.
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