Um dia será dia de partir. E em Junho do ano passado quando repentinamente fui confrontada que isso pudesse ser dali a 3 meses, e que só me restava mais uma viagem a Portugal para além da última, tomei consciência do que tinha acumulado em 4 anos e de que muita coisa não queria deixar para trás.
Não levarei a não ser no coração o que a esta terra pertence. Mas muitos objectos que me fizeram sentir em casa partirão, aos pouco, comigo.
Em Dezembro levei estes 2 quadros para casa. Representam tabancas da Guiné com motivos do dia-a-dia, pekaduris nas suas tarefas, mininu que brinca, omi que pesca, mindjer que acarta lenha ou pila o arúz.
Regressada do Natal achei que as paredes nuas me faziam sentir menos em casa, e agora pergunto-me se levo já estes 3 ou se é melhor esperar mais algum tempo, não vá, depois de regressar da Páscoa, comprar mais 4.
Não levarei a não ser no coração o que a esta terra pertence. Mas muitos objectos que me fizeram sentir em casa partirão, aos pouco, comigo.
Em Dezembro levei estes 2 quadros para casa. Representam tabancas da Guiné com motivos do dia-a-dia, pekaduris nas suas tarefas, mininu que brinca, omi que pesca, mindjer que acarta lenha ou pila o arúz.
Regressada do Natal achei que as paredes nuas me faziam sentir menos em casa, e agora pergunto-me se levo já estes 3 ou se é melhor esperar mais algum tempo, não vá, depois de regressar da Páscoa, comprar mais 4.
tabanca - aldeia
pekaduris - pessoas
mininu - menino
omi - homem
mindjer - mulher
arúz- arroz
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