Fez ontem anos que morreu Titina Silá. Foi assassinada quando ia a caminho do funeral de Amílcar Cabral (um post para o futuro). Era militante do PAIGC e uma das muitas mulheres que combateu na Luta pela Independência. Muitas foram as mulheres guineenses que ao lado dos homens combateram pelos ideais em que acreditavam. Há um monumento na Amura, forte militar em Bissau, em homenagem à Titina Silá. Também é lá que se encontra o túmulo de Amílcar Cabral. Mas ainda não foi desta que consegui passar do portão da Amura, na foto em baixo conseguida um tanto ou quanto furtivamente aos militares de guarda.
Sem considerações sobre a guerra, que não me interessa, não foi nem nunca é solução, queria apenas prestar homenagem a essa mulher, a todas as outras ex-combatentes, e ainda a todas as mulheres que não lutando da mesma forma, lutaram em sentimentos pela perda de maridos e filhos. Não sendo feminista extremista emociona-me e faz-me sorrir a força e carácter de certas fêmeas, como por aqui se diz vulgarmente. (A foto em cima à esquerda, com Titina Silá, Amilcar Cabral e população, faz parte do arquivo fotográfico da Fundação Mário Soares)
Sem considerações sobre a guerra, que não me interessa, não foi nem nunca é solução, queria apenas prestar homenagem a essa mulher, a todas as outras ex-combatentes, e ainda a todas as mulheres que não lutando da mesma forma, lutaram em sentimentos pela perda de maridos e filhos. Não sendo feminista extremista emociona-me e faz-me sorrir a força e carácter de certas fêmeas, como por aqui se diz vulgarmente. (A foto em cima à esquerda, com Titina Silá, Amilcar Cabral e população, faz parte do arquivo fotográfico da Fundação Mário Soares)
1 comentário:
Tentar entrar sempre!!! Mas sem aceitar pagar um único FCFA! Nem fins-de-semana, nem “sumos”! Ficando irremediavelmente à espera da autorização do CEMGFA!
Também eu, enquanto “macho”, admiro a força, vontade e determinação de algumas “fêmeas”.
Um beijinho grande,
João
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