No meu primeiro ano em terras africanas, de uma viagem à Gâmbia trouxe este, que é o meu preferido.
Depois comecei a comprá-los a uma menina (que nos últimos tempos não tenho encontrado) que habitualmente vende numa das ruas do centro da cidade. Cada vez que me via dizia: leva cesto.
No princípio nem sabia o que lhes havia de fazer mas fui levando, ela ficava feliz, porque vendia, e os cestos eram tão baratos que eu achava sempre que eram uma boa compra mesmo quando achava que podiam não me servir para nada.
E afinal passaram a servir para tudo.
Este foi pregado na parede da marquise onde é estendida a roupa para secar, e guarda as molas da roupa.
Do Senegal, vieram ainda estes.
Um que serve para cesto do pão, vai à mesa com um guardanapo de pano africano e pão (kuduro) cortado às fatias.
E este tem uma doce função: a de guardar bombons. Hum!
E na última viagem o Osvaldo quis ainda este para ele. Daria um óptimo cesto de papéis debaixo da secretária mas por agora também tem servido para roupa.
Por último, não resisti a um dia comprar este pelo simbolismo. É este tipo de cesto que é usado para separar alguma casca ainda agarrada ao arúz pilado. É espalhado algum arroz no cesto e depois uma mulher faz um movimento específico, que eu sou incapaz de explicar, mas que tem como resultado que o arroz, mais pesado, fique num canto, e a casca, meia solta, mais leve, fique no canto oposto.
Como aqui em casa o arroz já se compra descascado, o cesto ora serve para ter laranjas ou mangas, ora somente para decorar a cozinha.
3 comentários:
Adorei o post Ana! Também sou fã de cestos. Infelizmente não trouxe tantos quantos gostaria...
Beijinhos.
Em Marrocos, no Senegal, na Gâmbia e na Casamansa... é um encanto ver milhares destes coloridos cêstos e pequenas malgas... São muito bonitos,... mas os fios coloridos não são de plástico???
Mesmo assim, não se resiste.
O ''post'' está original sem sombra para dúvidas.
A R
Olho para os cestos e só consigo pensar em design!
Que inveja!
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