E o que por aqui mais existe são mesmo insectos. Dentro desta classe de animais os únicos que gosto são as burbuletas.
Há dias que passam aqui pelo jardim a esvoaçar, por vezes repousam nas flores, mas nunca o tempo suficiente para pousarem para uma foto.
Esta estava no chão da Faculdade e tão imóvel, mesmo à medida que me aproximava, que por momentos pensei que estivesse morta. Afinal estava só a fazer-me o favor de a deixar fotografar para poder partilhar esta foto tão linda, antes de partir a voar como as demais.
AQUI a música “Voá Borboleta” da Sara Tavares, com imagens de outras tão e mais belas.
E um pouco da letra da música em crioulo de Cabo-Verde (há diferenças em relação ao da Guiné):
Borboleta, borboleta
Abri bôs asas e voá, mesmo se vida bai amanhã
Borboleta...
Se um prende vivê ess vida
Cada dia voá
É um mensagem pa tude gente
Qui tá sobrevivê, tude alguêm sim força pá voá pa vivê
Lá na mei de escuridão,
No podê encontra razão
Só no credita
No podê voá

Acontece-me um pouco como com os
Este, em que os motivos parecem uns peixinhos, deu as primeiras almofadas da sala.
E há mais panos aqui por casa, transformados em peças de roupa, que ficam para mostrar em breve.
E a castanha de caju, que é afinal o verdadeiro fruto, e a esta sim, eu não resisto, e nem a maior parte das pessoas que conheço. É por isso que a exportação da castanha de caju representa muito mais de metade do PIB do país.
Em Bissau, também procuro que, na época em que ele é “fresco” ou “novo”, haja sempre aqui por casa, ou a servir de aperitivo a qualquer hora, exposto nesta canoa de madeira de pau-preto;