Foram um sucesso, em especial pelos sumos naturais que foram servidos.
De tal maneira que agora a Associação de Estudantes, envolvida num projecto, em que serve refeições no âmbito de umas formações que decorrem na Faculdade, este mês e durante os próximos, compra os sumos à Nené.
Tudo começou assim:
O primeiro sumo implica uma preparação com algum tempo de antecedência. Tem esta cor linda e apetecível e é na verdade uma infusão.
O segundo é o sumo de FOLI (também dito fole). É um fruto de uma árvore trepadeira borrachífera de frutos acidulados, explica o dicionário. Para obter o sumo é descascar, esmagar com açúcar e juntar água.
O sumo de Kabasera ou Cabaceira é feito a partir do recheio das cabaças, que, por sua vez, se encontram penduradas no embondeiro (árvore de grande porte). AQUI as cabaças.
Modo de preparação: amolecer com água alguns minutos, esmagar, regular a água, coar, juntar açúcar.
Não sou fã mas dizem que faz muito bem ao colestrol. Uma vez na Gâmbia bebi este sumo misturado com outro que não me recordo e lembro-me de ter gostado.
VELUDO: o nome é bonito, a cor sedutora, o toque suave. Infelizmente não consigo gostar do sumo. Fica sempre espesso, não pode ser de outra forma, e em repouso a água separa-se da polpa.
Dizem que quem bebe o Sumo de Farroba se tiver paludismo este se vai revelar, o que é melhor para a pessoa poder ser tratada. Neste caso ao sumo deve ser acrescentado mel.
A Nené prepara ainda um sumo misto, de cabaceira, veludo e farroba, que é aromatizado com sumo de lima. Muito apreciado pelo que percebi embora não tenha conquistado esta adepta.
Fresquinhos e todos com muito açúcar estes sumos fazem agora as delícias dos beneficiários dos momentos de pausas-café, lanches e refeições que têm lugar na Faculdade, tendo substituído, felizmente, os, até então favoritos (e cheios de conservantes), refrigerantes de lata: Coca-Cola, Fanta, Mazza e outros.
Como já há por aí uma marca de produtos da terra, com slogan promovido por uma ONG: Kil ki i di nos i tene balur.